Sabemos que emergências financeiras existem, principalmente em tempos de crise econômica. Diante disso, muitas pessoas tentam escapar das exigências e burocracias das empresas licenciadas. No entanto, é necessário sempre manter o bom senso e não recorrer a meios perigosos de obter dinheiro. Não deixe que o desespero te influencie a fazer negócios que, de imediato, parecem vantajosos. Por isso, separamos alguns dos principais motivos pelos quais você não deve fazer um empréstimo com agiota.
Quem é o agiota
O agiota é uma pessoa que oferece empréstimos sem utilizar dos meios estipulados por lei como; empresas legalizadas, banco ou correspondente bancário. Assim, por não seguir as regras estipuladas por lei e nem pagar imposto sobre os lucros obtidos da prática, agiotagem se configura como crime.
Apesar de todos os riscos e desvantagens que o empréstimo com agiotas oferece, uma grande quantidade de pessoas procuram essa prática. Isso se deve ao fato de que muitas vezes os agiotas oferecem dinheiro rápido, sem necessidade da comprovação de renda, documentos ou contrato. Dessa maneira, eles atraem principalmente pessoas endividadas. Essas, por serem inadimplentes, têm dificuldade de recorrer a métodos tradicionais por estarem com nome sujo. No entanto, alertamos; essa decisão pode sair muito mais cara e perigosa do que parece.
Motivos para não pegar empréstimo com agiota
Prática ilegal
A agiotagem se configura como crime contra a economia popular e pode acarretar de 6 meses até 2 anos de detenção. Além disso, a prática é configurada como delito contra o sistema financeiro nacional por ser movimentação de dinheiro sem autorização do Banco Central do Brasil. No entanto, é necessário fazer a ressalva de que apenas o atuante que lucra com os empréstimos de forma ilegal é enquadrado como criminoso. Quem pega o dinheiro, não se configura como criminoso.
Juros abusivos
Normalmente, os agiotas cobram juros absurdos em cima do valor emprestado. As taxas podem chegar até 40% do valor, tornando inviável que pessoa envolvida sai da dívida. Assim, ainda se aproveitando disso, quando o devedor tem dificuldade de pagar a dívida, as práticas abusivas continuam. As pessoas são pressionadas a fazerem renegociações extremamente desvantagens e prejudiciais.
Mudam/ não seguem as regras
Como a atividade não é regulamentarizada por lei, o agiota pode agir de má fé com você. Assim, eles podem até mesmo pegar um bem seu após a quitação total da dívida. Dessa forma, se você se sentir lesado de alguma forma, não será possível recorrer a órgãos normalmente responsáveis como Procon ou o próprio Banco Central. Por fim, se você não conseguir pagar a dívida no prazo estipulado, é provável que o agiota fique com o bem que você ofereceu como garantia da transação.
Origem do dinheiro
Novamente, pegar empréstimo com agiota, por não ser uma prática legalizada, não há fiscalização. Dessa forma, você dificilmente saberá a origem do dinheiro que está pegando. Isso é extremamente importante pois esse capital pode ser proveniente de corrupção, tráfico, lavagem de dinheiro, etc. Além disso, se for comprovado que a origem do dinheiro era de práticas ilegais e você sabia disso, você pode ser enquadrado com interceptador e ir preso.
Não há garantia
Na maior parte das vezes, o agiota pedirá um bem como garantia de pagamento do valor emprestado. Assim, o valor da garantia provavelmente será um valor muito mais alto do que o capital que você de fato pegou. Por isso, é necessário ter muita cautela nesse quesito, eles podem pedir seu carro e até mesmo imóvel como garantia. Outra possibilidade é de que eles retenham cartões e documentos pessoais, prejudicando toda sua vida financeira.
Cobrança perigosa
Em consequência da altíssima taxa de juros cobrada pelos agiotas, é provável que você tenha dificuldades no pagamento. Assim, a cobrança feita por eles pode incluir ameaças, perseguição e até agressão. Eles exploram do receio e medo nas pessoas para lucrar cada vez mais. Além disso, a maioria das vítimas não entra em contato com a polícia pelo empréstimo com agiota não ser uma atividade lícita.
Empréstimo entre pessoas físicas
Existem dois tipos de empréstimos entre pessoas físicas; o peer to peer ou por contrato simples. A primeira modalidade especifica uma série de regulamentações, inclusive a intermediação de uma empresa nesse processo. O contrato simples é o que o próprio nome diz. No entanto, as taxas nesse caso não podem passar de 12% ao ano. Afinal, o objetivo é ajudar e não lucrar em cima do devedor.
Dito isso, caso você seja lesado no processo de empréstimo com agiotas, você pode até entrar na justiça contra a pessoa. Isso se deve ao fato de que a ilegalidade da atividade não anula o contrato firmado entre vocês. No entanto, seria muito difícil provar que a pessoa em questão é, de fato, um agiota. Pois ele pode alegar que era apenas um empréstimo entre pessoas físicas.
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